Após a divulgação da perícia contábil realizada pelo Instituto de Criminalística (IC) em três livros com as anotações da movimentação da Priples que comprovou o esquema de pirâmide financeira, modelo de negócio que é considerado crime contra a economia popular e proibido por lei no Brasil desde 1957.
Segundo o delegado do caso, Carlos Couto Ferraz, “Não restam mais dúvidas. Além de já termos provado o esquema, conseguimos também a prova técnica de que a Priples funcionava em esquema Ponzi (pirâmide). Segundo o laudo pericial, 99,9% do dinheiro que entrava na empresa eram provenientes do recebimento de novas adesões ... usuários sem compra de espaço na página para publicidade do Portal Priples” a empresa poderia oferecer aos clientes rendimentos de 60% ao mês sobre os valores investidos e se a empresa possuía outra fonte de renda. As respostas foram negativas. O resultado pericial, assim como o inquérito concluído, já estão na Justiça. “Todos os bens e contas dos sócios continuam bloqueados devido às irregularidades constatadas. No entanto, esse montante se revela insuficiente para ressarcir as mais de 200 mil pessoas envolvidas no sistema”, pontuou o delegado.
Em entrevista exclusiva à TV Jornal, o proprietário diz que o que existe nos livros contábeis da empresa, periciado pelo Instituto de Criminalística (IC), são as entradas de pagamentos das vendas de publicidade feitos por boleto bancário, e não taxa de cadastro.
Veja a entrevista completa.
Fonte: TV Jornal
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