Diferentemente de outras 84 cidades do Estado e 525 do país, com alto risco para epidemia da dengue, ou já em alerta máximo para um surto da doença, Garanhuns, não avançou no índice de infestação predial do mosquito transmissor e se mantém praticamente com os mesmos 80% de redução do Aedes Aeghipt. O município apresentou, em seu 6º e último ciclo, apresentado no Levantamento de Índice Rápido (Lira), realizado recentemente, um crescimento de apenas 0,5 pontos a mais que o índice anterior, que foi de 1,7.
Houve redução nos números de infestação do mosquito nos bairros de Heliópolis, compreendendo três trechos e Manoel Chéu. O resultado também foi satisfatório para com os bairros da Boa Vista (trecho I), Heliópolis (trecho I), Vila do Quartel e o bairro de Santo Antônio, os quais se mantiveram com nível 0.0 de infestação. As atenções se voltam apenas para os bairros da Brasília, Magano e Aloízio Pinto, os quais obtiveram pequeno crescimento no índice de infestação do mosquito da Dengue.
“Este aumento foi insignificante, se comparado a redução ocorrida entre o 3º e o 5º ciclo, que saiu de 9.1 para 1.7, e bem abaixo do que cresceu normalmente, em anos anteriores neste mesmo período”, afirma Anilson Leite, um dos coordenadores do Programa da Combate à Dengue, também informando que a média nacional, solicitada pelo Ministério da Saúde, é de 1.0. E que, portanto, o crescimento atingido no município, foi dentro do controle.
Cuidados devem continuar – O índice de infestação predial aumenta, naturalmente, com a chegada do verão. Por isso, é necessário que os cuidados continuem redobrados quanto à proliferação do mosquito transmissor da dengue no município. Com o fechamento do 6º ciclo, também foi realizada a prevenção total dos imóveis, abrangendo os distritos de Miracica, Iratama e São Pedro, num fechamento de 100% dos imóveis visitados. “Além disso, o tratamento focal , termo técnico que utilizamos, está em sua fase final, com a conclusão prevista para acontecer até o dia 24 de dezembro. Isso é algo inédito em nosso município, uma vez que não foi fechado há oito anos”, comenta Cilene Espinhara, outra coordenadora das ações, justificando que o feito requer estratégia e comprometimento dos agentes de campo.
Texto: Cássia Amaral
Edição: Cloves Teodorico
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