O perfil dos eleitores brasileiro tem sofrido mudanças ao longo dos anos. O Levantamento feito pelo G1 com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que, em 20 anos, o número de mulheres eleitoras ultrapassou o de homens. O Brasil tem hoje 142,8 milhões de eleitores, sendo que, destes, 74,2 milhões são mulheres (52%). Em 1994, eram 95 milhões de eleitores (47,7 milhões de homens e 46,8 milhões de mulheres).
Em apenas dois estados, o número de homens eleitores ainda é maior que o de mulheres: em Mato Grosso e Tocantins.
Porem as mulheres correspondem a 29,7% dos candidatos nas eleições de 2014. De quase 25 mil pessoas concorrendo a cargos de presidente, governador, senador e deputados federal, estadual e distrital, 7,4 mil são do sexo feminino.
Apesar de ainda ser baixa, a proporção é maior que a registrada nos últimos pleitos. Nas eleições de 1994, apenas 6,9% dos candidatos eram do sexo feminino. A proporção subiu de forma contínua desde então. Considerando os números absolutos de candidatas, a alta foi de 841,3% em 20 anos.
A elevação aconteceu principalmente entre as eleições de 2006 e 2010 como consequência da Lei nº 12.034, assinada em 2009. Ela determina que, considerando as vagas para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa, as Assembléias Legislativas e as Câmaras Municipais, cada partido ou coligação deverá reservar o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo.
Em relação à idade, o percentual de eleitores com mais de 45 anos também é maior hoje. Eles representam 41% do total, ante 30% em 1994. E o número de jovens é menor. Em 1994, 21% dos eleitores tinham até 24 anos. Agora, são apenas 16%.
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