Uma curiosidade chama atenção dos eleitores de PE. A disputa eleitoral neste ano em Pernambuco reforça ainda mais essa máxima popular "A política está no sangue", já que terá um casal e até pai e filho na concorrência por uma vaga na Assembleia Legislativa do estado de Pernambuco.
Os exemplos são inúmeros, este ano temos no estado de Pernambuco:
- Pastor Cleiton Collins e Missionária Michele Collins (Esposa do Pastor);
- Guilherme Uchoa e Guilherme Uchoa Júnior (filho do deputado);
- André e Anderson Ferreira (irmãos);
- Silvio Costa e Silvio Costa Filho (filho do deputado);
- Fernando Bezerra e Fernando Filho (Pai e filho)
Eleger familiares é um hábito comum em diversos países e não vedado pela lei brasileira. O relatório da Transparência Brasil aponta dois problemas nesse costume: pode bloquear transformações mais profundas na representação política e perpetuar no poder, de forma indireta, políticos barrados pela Ficha Limpa, que neste ano será aplicada pela primeira vez nas eleições para o Congresso.
esquisa feita pela ONG Transparência Brasil revela que 44% dos deputados federais e 64% dos senadores são parentes de outros políticos que já ocuparam cargos eletivos.
No universo dos deputados menores de 40 anos, 64% têm parentesco com outros políticos. Entre os deputados com menos de 30 anos, a taxa é de 78%. A tendência indica que um rosto mais jovem está longe de significar renovação.
O levantamento tomou como base os deputados eleitos em 2010 e os senadores do pleito de 2006. Entraram na conta tanto os parentescos de sangue (filhos e netos) como os indiretos (cônjuges e cunhados).
O fenômeno é mais vigoroso entre os congressistas do Nordeste, grupo no qual 60% dos deputados e 70% dos senadores são parentes de políticos. Na região Sul, 34% dos deputados e 56% dos senadores estão nessa situação.
Fernando Rodrigues |
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