domingo, 29 de setembro de 2013

Vamos Beber uma COCA-COLA?

Não é de hoje que recebemos noticias de falhas na fabricação objetos estranhos nas bebidas, Pedras, Baratas, Ratos ... e dedos. 

No dia 12/09 uma reportagem da Rede Record trouxe a tona mais uma falha da Coca-cola, essa falha causou um danos irreparável ao consumidor. Que briga na justiça por uma reparação e um pedido de desculpas. O Ministério Publico tentou fechar a fabrica de onde saiu a Famigerada bebida, mas o Justiça Brasileira não concordou alagando que o fechamento a fabrica traria mais danos a sociedade que beneficio.



 A matéria não só abordou a falha de fabricação, mas o uso exagerando de uma substância Cancerígena, o substância 4-metil-imidazol (4-MI), banida na Califórnia nos Estados Unidos, um movimento de Boicote a Coca-cola foi imediatamente promovido na Internet e toma conta do Brasil. A proporção foi tão grande que a Coca-cola tremeu e correu para lançar uma campanha para acabar com o boicote. 

No site da Empresa, um parágrafo chama atenção; 

 “A Coca-Cola não vai alterar sua fórmula mundialmente conhecida. Mudanças no processo de fabricação de qualquer um dos ingredientes, como o corante caramelo, não tem potencial para modificar a cor ou o sabor da bebida. Ao longo dos anos já implementamos outras mudanças no processo de fabricação de ingredientes, no entanto, sem alterar nossa fórmula secreta.” 



Quanto a afirmação do corante amarelo ser proibido no EUA a Empresa fala: 

“O Corante Caramelo não é proibido nos EUA. Além disso, a quantidade de Corante Caramelo IV utilizado em nossos produtos é absolutamente segura e está de acordo com os valores definidos pela Comissão do Codex Alimentarius e pela ANVISA. 

A quantidade de 4-metil-imidazol ingerida pelo consumo de refrigerantes não é considerada significativa ou indicativa de risco à saúde humana.” 


Mas um estudo divulgado nos Estados Unidos pelo Centro de Ciência de Interesse Público (CSPI, na sigla em inglês), nesta terça-feira (26), mostra que as latas do refrigerante Coca-Cola vendidas no Brasil têm a mais alta concentração da substância 4-metil imidazol (4-MI), que, em altas quantidades, poderia levar ao câncer. 

As latinhas analisadas no país apresentaram 267 mg (microgramas) de 4-MI por 355 ml de refrigerante. A substância é usada na fabricação do corante caramelo. Pelas normas brasileiras, estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seu uso é permitido, "desde que o teor de 4-metil imidazol não exceda no mesmo a 200 mg/kg". 

O valor encontrado nas latinhas brasileiras está abaixo do limite da Anvisa, mas é o mais alto entre os países analisados. O Quênia fica em segundo lugar, com 177 mcg de 4-MI por 355 ml, seguido por Canadá (160 mcg), Emirados Árabes Unidos (155 mcg), México (147 mcg), Reino Unido (145 mcg), Estados Unidos (Washington - 144 mcg), Japão (72 mcg) e China (56 mcg). 

A pesquisa foi feita pelo mesmo instituto de pesquisas que, em março fez o mesmo alerta para a substância em latinhas de refrigerante encontradas na Califórnia. Depois disso, a Coca-cola alterou sua fórmula e a taxa de 4-Mi local caiu para 4 mcg por 355 ml. 

Nas redes sociais a empresa divulgou um vídeo onde apresenta o seu padrão de qualidade e explica o processo de confecção da bebida até que esteja engarrafada e pronta para ser entregue ao consumidor. A marca também emitiu um comunicado onde fala sobre a situação e coloca a sua versão na história.


Nota Oficial: 

 "Sobre corpo estranho encontrado e relatado na imprensa. 

Sobre o caso de um consumidor registrado no ano de 2000 e recentemente veiculado na imprensa, a Coca-Cola Brasil esclarece que: 

Em razão das características do processo de produção de nossas bebidas, é praticamente nula a possibilidade de haver a entrada de roedores em nossa área de fabricação, que é controlada por rígidas normas de controle de qualidade e higiene. 

Gostaríamos de esclarecer que, das seis garrafas que o consumidor alega que continham pedaços de rato, ele nos entregou apenas duas garrafas, já abertas, que foram analisadas em nosso laboratório, sem que nenhum corpo estranho tivesse sido detectado. Três garrafas foram encaminhadas ao Ministério Público do Consumidor – entre elas aquela da qual o consumidor alega que consumiu “meio gole” – e a última ele mantém em seu poder até hoje, alegando que nunca foi violada. 

A garrafa que ele apresenta na reportagem, que não é a mesma que alega ter consumido, não teve seu conteúdo disponibilizado para análise por peritos externos ou da empresa. 

Avaliamos que seria altamente improvável a conservação de um tecido animal embebido em solução aquosa por mais de 10 anos, como sustenta o consumidor. Nessa situação, a hipótese mais provável é que o material se decomponha, formando uma massa sem formato característico. 

A Coca-Cola teve acesso ao laudo elaborado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) em 2002, da única garrafa fechada entregue ao Ministério Público, que aponta a possibilidade de a garrafa ter sido aberta e, depois, fechada novamente, sem que tenha ocorrido o rompimento da tampa. 

O mesmo instituto emitiu, em 2012, um novo laudo sobre a garrafa que está com o consumidor. Nesse documento, o IPT atesta que o lacre da tampa está intacto. No entanto, o laudo baseou-se em análise visual externa, sem que a embalagem tenha sido aberta, o que permitiria uma investigação interna da tampa por meio de testes mais precisos. Essa análise, que seria conclusiva, não foi possível porque o autor da ação não autorizou que a garrafa fosse aberta. 

Lamentamos o estado de saúde do consumidor, mas não reconhecemos a responsabilidade de nossa empresa no dano alegado por ele pelo consumo do nosso produto, que é seguro e com alto padrão de qualidade. O caso está em avaliação judicial e ainda não foi concluído. Parte da demora para a conclusão do processo foi provocada pelo próprio autor, que não compareceu a perícias médicas agendadas, assim como seus advogados deixaram de se manifestar em atos necessários para o andamento do processo. 

O processo está disponível no site do Tribunal de Justiça de São Paulo:


Vamos Beber uma COCA-COLA?

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