segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A campanha política na internet



Em 2010 será inaugurada a campanha Política pela Internet serão as primeiras com o uso amplo da rede no Brasil. As novas regras eleitorais e a quantidade crescente de internautas que não para de crescer. Inspirado pela equipe de e-marketing de Barack Obama que revolucionou o marketing político mundial.

No Brasil são aproximadamente 60 milhões de acesso à rede, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referentes ao ano de 2008. O número de internautas cresce constantemente (houve um aumento de 75% em relação a 2005) e espera-se que deve aumentar cerca de 12% no próximo ano.

Sem orientação os candidatos a candidatos criaram blogues, orkut, twitter e até o Facebook para divulgar suas agendas, passaram mensagem política, atacaram os adversários e relatar a sua vida pessoal.

Pedro Magalhães, investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, cientista político, autor do também blog de referência Margens de Erro (http://margensdeerro.blogspot.com) e freqüentador do Twitter, tem igualmente uma visão crítica do proveito que a classe política tira da Internet: “Os políticos só parcialmente dependem dos eleitores para atingirem e preservarem os seus cargos. “Lugares elegíveis” são, por definição, “elegíveis” independentemente dos resultados eleitorais, e quem decide quem vai para esses lugares não somos nós, mas sim as direções partidárias.(...) em posições mais incertas e periféricas têm incentivos para de fato comunicarem com os cidadãos e terem uma atividade continuada na blogosfera”. “Para os outros, é um brinquedo passageiro, montado e preservado por funcionários. Há exceções – e boas claro – mas são exceções.”

Porém, Magalhães considera que o debate político na blogosfera e no Twitter “é mais plural do que nos media tradicionais”. Para Magalhães, também responsável pelas sondagens eleitorais do Centro de Sondagens e Estudos de Opinião da Universidade Católica, há “mais pessoas, mais ideias diferentes, mais diversidade de registos e tipos de debate”.

Paulo Querido é um estudioso da Internet e um dos portugueses mais seguidos nas redes sociais, bloguer, consultor em new media e Tecnologias de Informação. Ele não tem dúvidas de que o debate político na internet deixa marcas. Para ele, é natural que haja maior participação durante as campanhas políticas e que depois alguns se afastem, mas recusa-se a generalizar.

O Twitter é um caso à parte, admito que não seja tão eficaz do ponto de vista da passagem de mensagens, dada a restrição imposta pela síncope de cada frase a 140 caracteres. No ano passado, uma iniciativa que começou no Twitter acabou por saltar para a maioria dos órgãos de comunicação social. Desafiado por alguns dos seus seguidores na rede social.

A participação dos políticos na Internet é um dever que se está a formar junto de quem desempenha funções públicas. O Twitter é bastante útil: não só permite que a melhor informação me chegue mais rapidamente como permite uma troca de comentários com muitos seguidores.

Para a mais jovem geração de políticos, que já aprendeu a escrever em teclados de computador e trata-se na Internet com mais informalidades.

Este filão do eleitorado estará a mercê das novas práticas dos candidatos um dos campeões de popularidade e o Twitter, que já apresenta uma guerra acirrada de candidatos a candidatos.

Uma breve comparação observou que os grandes copiões do Twitter é Fernando Bezerra Coelho “@fbcPE” tem hoje 2959 seguidores, Já O Senador Sergio Guerra “@Sergio_Guerra” ostente 2330 seguidores, Raul Jungmann “@Raul_Jungmann” tem 1180 seguidores, Terezinha Nunes “@terezinhanunes “ ocupa o quarto lugar com 1199, o quito lugar fica para Mendonça Filho “@mendoncafilho25” com 921 e a lanterninha fica com Raul Henry “@RaulHenry” com o simpático numero 894 seguidores.

A nova lei eleitoral sancionada no mês de outubro/2009. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) permitirão a divulgar seu nome em redes sociais, blogs e outros sites sem grandes restrições. Mas ao contrario que muita gente acredita a Internet tem fiscalização, a dos eleitores que estão de olho no comportamento de seus candidatos e criticarão qualquer abuso alem de denunciar ao TER por meio eletrônico.

Porem a nova lei pode ser alterado uma ADIM (Ação Direta de Inconstitucionalidade), ajuizada pelo PDT, já está tramitando no STF para modificar a lei.

Dario Ferraz

Twitter.com/darioferraz

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