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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Inclusão social com libras para educação especial‏

Outro trabalho realizado pela Secretaria de Educação são as aulas para alunos especiais e aulas de libras para professores.  Esse trabalho é mais uma aposta para inclusão das pessoas que possuem alguma necessidade especial ou deficiência e para manter os professores da rede de ensino público municipal atentos quanto a importância desse sistema para Lajedo. 

Um dos investimentos que geram lucros na educação resultando em notas maiores como o visto no índice de Desenvolvimento na Educação – IDEB divulgado este mês de setembro, as aulas são fornecidas por dois professores em que um deles é o coordenador da educação especial, Ewerton de Azevedo. Segundo ele, é uma exigência desde 2005 para educação, e a ideia do projeto surgiu porque pessoas com deficiência auditiva e intelectual não tinham intérprete, então se viu a necessidade de formar as aulas.

As aulas acontecem todos os dias com as turmas do 3º e 5º ano na parte da manhã no colégio, e no Centro de Treinamento com aulas às 8h, às 10h e às 13h30. No Municipal, a professora -  Adriely Rosendo tem a habilidade  com os alunos, com surdez desde criança aprendeu a lidar  e saber aproveitar-se disso de forma positiva. Ela estimula os 6 alunos  a superar tais limites com o apoio da Secretária Neide Félix. A intenção do projeto é em 2015 compor uma turma com os estudantes do EJA.

No ano passado, os dois professores formaram uma turma de 120 pessoas, e este ano estão formando mais uma. Entre os inscritos estão estudantes e professores que desejam se especializar para implantar um ensino qualificado na rede municipal. O curso dividido em vários módulos, já formou turma apenas no módulo básico, como também no módulo avançado que se estende durante todo o ano.

A acessibilidade é um tema importante tratado pela Prefeitura com atenção, visto que além desse curso de libras há também um investimento na banda da Escola Dom Expedito Lopes, formada por alunos especiais e a quem o professor Ewerton também dedica cuidado.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Projeto Garoto Bom de Bola rende bons frutos em Lajedo

A Prefeitura de Lajedo por meio da Secretaria de Educação realizou o primeiro torneio do Projeto Garoto Bom de Bola durante o mês de outubro, com a participação de escolas das redes públicas e particulares da cidade.

O Projeto também contou com a parceria do NUPREV Agreste – Núcleo de Prevenção Social à Violência e às Drogas e da Escola Jean Piaget. Durante a realização mais de 600 crianças e adolescentes das comunidades do Mutirão, Bairro Novo, Bom Jesus e Centro foram atendidas.

O Projeto Garoto Bom de Bola é uma ação preventiva promovida pela Gerência de Prevenção e Articulação Comunitária da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco -  GPAC/SDS e tem como objetivo atrair jovens a participarem de palestras pedagógicas e competições esportivas e se integrarem aos programas preventivos ao Crime e à Violência.

O gestor de Prevenção e Articulação Comunitária da Secretaria de Defesa Social do Governo do Estado, João Evangelista, esteve em Lajedo para assistir a disputa final do torneio. “Estamos muito felizes com o trabalho que está sendo realizado na cidade, com a preocupação do prefeito Rossine em melhorar a qualidade de vida da população, trazendo para as crianças e seus familiares, ações de prevenção à violência, inclusão social e a promoção da cultura da paz na disputa esportiva. Todas as cidades que trabalham com o projeto têm os índices de violência diminuídos consideravelmente. Esta parceria entre o Governo do Estado e a prefeitura de Lajedo é de grande importância para o sucesso do projeto  e para que a sociedade possa ver os resultados num futuro próximo”, ressaltou Evangelista.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Municipalizar ou não eis a questão

Chegando próximo do fim do ano cresce o debate da municipalização do ensino fundamental, de 1º ao 8º ano.

 "A previsão do Governo de Pernambuco é que até 2014, todas as escolas de educação infantil passem a fazer parte das redes municipais. Com isso, o objetivo do Sintepe é mediar essa transição para que não haja prejuízos para os docentes e discentes, pois alguns municípios de Pernambuco não têm condições de receber determinadas demandas de alunos, o que pode resultar em uma baixa na qualidade da educação básica." 

Uma recente pesquisa feita pela internet dá conta que 95% dos alunos são conta a municipalização, destes 73% não acham que o ensino vai piorar porque os professores da rede municipal não tem qualidade e são desmotivados, 09% acreditam que a escola irá perder o patrimônio, 15% não sambem porque e  3% são contra porque não Irão receber os tabletes do Governo do estado.  

Quanto aos professores de rede de ensino Estadual 80% são contra a municipalização, destes 52% acham que poderão perder os empregos, 24% acreditam que vão ser localizado em uma escola longe de sua moradia ou ficarão em escolas integrais ou semi-integrais, 13% acreditam que irão ficar em indisponibilidade (na reserva), 11% são contra por temer o futuro.

O fato é que a municipalização está sendo feita sem uma explicação e dialogo com a sociedade, o mais interessado no processo. 

Por isso O Sal do Mundo vai tentar explicar melhor a municipalização, começando pelo principio legal. Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, a Emenda Constitucional 14/96, a Lei 9424/96 e o Decreto Federal 2264/97, houve um fortalecimento da descentralização do ensino. 

Art. 30. Compete aos Municípios:

VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; 

Art. 210. § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.  E § 3º: Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.
Houve nesses dois parágrafos a restrição de atuação feita a cada esfera governamental, ou seja, aos municípios o ensino pré-escolar e o fundamental e aos estados e distrito federal o ensino fundamental e médio.

Já na LDB (lei de diretrizes e bases da educação) fala em seu artigo Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:

V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.

Há ainda um Parágrafo Único nessa L.D.B., que mesmo sem faze-lo claramente, sugere a municipalização de forma opcional:

Os municípios poderão optar, ainda por integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema único de educação básica.

Surge então no panorama das legislações a Emenda Constitucional nº 14 que dá nova redação aos parágrafos 1º e 2º do artigo 211 da Constituição Federal, distribuindo as funções entre as esferas administrativas, criando assim dispositivos e regras para que a Municipalização do Ensino Fundamental se efetive no cenário educacional do país.

Parágrafo 1º: A União organizará o sistema federal de ensino e dos Territórios, financiará as instituições de ensino público federal e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao distrito Federal e aos Municípios.

Assim sendo o Estado só pode oferecer estas vagas se, e somente se, o município não tiver condições de assumir uma nova escola e/ou receber novos alunos. 

No tocante o risco aos alunos e/ou o financiamento do ensino o município receberá os valores referente aos fundos que financiam o ensino no Brasil. Ou seja, os recursos serão os mesmos. Os mobiliários ficarão para o município quanto ao prédio dependerá exclusivamente das necessidades do município. Com a conseqüência da criação, em 1997, do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) - mecanismo que repassa dinheiro aos municípios conforme o número de alunos matriculados na rede. Callegari diz que os prefeitos, preocupados em conseguir mais dinheiro, assumiram as escolas sem um projeto que preparasse a prefeitura para isso. 

Quanto aos professores estes não perderão seus empregos já que gozam de estabilidade. Porem caso o município não tenha condições para contratar professores o Estado cederão os profissionais para que mantenham a escola em pleno funcionamento, para tanto basta que a secretaria de educação do município assim o solicite. O excedente será realocado para uma escola próxima que tem professores com contrato temporário ou falta de professores. Além disso, se os recursos do Fundef são para a Valorização do Magistério pode-se dizer que não se destinam a pagar a remuneração já paga e sim na melhoria salarial esperada após a implantação dessa lei, e isso efetivamente não está ocorrendo.

Quanto os funcionários de secretaria e gestores serão realocados para outra escola que possua necessidades de mão de obra, para a secretaria estadual ou poderão ser cedido ao município para tanto basta que a secretaria de educação do municipal solicite.  

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Descentralização e reformas no Ensino Fundamental: unindo forças para construir, com sucesso, uma escola de cara nova para São Paulo. Secretaria de Estado da Educação, FUNDAP – São Paulo: SE, 1997. v. 3, 84 p.

REVISTA DO PROFESSOR. Municipalização. Porto Alegre: Editora CPOEC, n° 12, ou./dez. 1987.

REVISTA DA APEOESP. A Municipalização do Ensino em São Paulo. São Paulo: Ação Educativa, março 2001.

Decreto n° 43.072 e Decreto n° 42.966

Decreto n° 40.889
   



terça-feira, 2 de julho de 2013

Aberta as inscrição do PRONATEC


Aberta as inscrição do PRONATEC  (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico). O programa foi criado pelo Governo Federal, em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. Com o Objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio e de cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional presencial e a distância e aumentar as oportunidades educacionais aos trabalhadores por meio de cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional.

Como existem várias iniciativas, não existe um sistema unificado de inscrições. Porem, o trabalhador que já concluíram o ensino médio podem participar do Pronatec, na modalidade Bolsa Formação Trabalhador, porem o edital desse ano vai de encontro as informações dada já que no seu 3.1 fala que “As vagas gratuitas dos cursos técnicos de nível médio na forma de organização CONCOMITANTE serão destinadas aos jovens e adultos que estejam cursando, em 2013, o 2º (segundo) ou 3º (terceiro) ano do Ensino Médio em todas as modalidades da Rede Estadual de Educação de Pernambuco.” Nos do O Sal do Mundo tentamos entrar em contato com a Secretaria de Educação de Pernambuco e o próprio PRONATEC e não recebemos resposta.

O programa oferece cursos gratuitos nas escolas públicas federais e estaduais e nas unidades de ensino do SENAI, do SENAC, do SENAR e do SENAT. São dois tipos de curso:

  • Técnico para quem está matriculado no ensino médio, com duração mínima de um ano;
  • Formação Inicial e Continuada ou qualificação profissional, com duração mínima de dois meses. 

   Durante o curso, o estudante receberá material didático e um auxílio para alimentação e transporte.