De acordo com o Conselho Nacional de Justiça existem 43.915 crianças estejam em centros de acolhimento em todo pais destas apenas 5.490 crianças estão na fila de adoção e 28.872 pessoas ou famílias esperando para adotar uma criança, ou seja, para cada criança apta para adoção existem 5,26 pessoas ou famílias na fila de adoção.
Mas porque há ainda crianças nos orfanatos?
O que ocorre é que cerca de 4.996 crianças tem mais de 5 anos ou mais, além de 1.153 crianças possuem alguma deficiência, porem 26.274 pessoas ou famílias só querem adotar crianças com até 5 anos. Outro motivo é que apenas 10.971 pessoas ou famílias que querem adotar não se importa com a cor da pele porem 3.568 crianças são pardas ou negras. 1.976 crianças tem irmãos e só 23.675 de pessoas ou famílias querem um único filho (sem irmãos).
Apesar da simplicidade e a disponibilidade de crianças para adotar no Brasil a grande barreira ainda é o preconceito das pessoas/famílias que pretende ter um filho. Mas existe uma luz no fim do túnel.
A Lei de Adoção, que entrou em vigor em 3 DE AGOSTO DE 2009, prevê que todas as pessoas maiores de 18 anos, independentemente do estado civil, podem adotar uma criança ou um adolescente. Porem a uma ressalva na adoção de adolescente, no caso de adoção conjunta, os adotantes deverão ser casados civilmente ou manter união estável e que o adotante tenha 16 anos a mais que o adotado.
Com isso subiu a quantidade de pessoas que deseja adotar uma criança cresceu cerca de 20%. É importante destacar que a lei não proíbe a adoção por pessoa solteira. A outra inovação é a possibilidade da adoção por “casal” homossexual. Alguns Juízes e promotores ainda não absorveu a adoção por homossexual baseado no Requisito Subjetivo da Idoneidade dos que querem adotar.
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